O anseio de toda empresa que trabalha com equipamentos de alta rotatividade é mantê-los em funcionamento o maior tempo possível, evitando assim a paralisação da produção, com o menor custo. Evidentemente, levando em consideração a segurança dos trabalhadores e a eficiência do equipamento em se manter na atividade com boa resposta.
É claro que não existe lucro sem investimento, e é inviável manter este funcionamento a longo prazo sem aplicar os recursos necessários. Uma forma de achar o equilíbrio desta equação está na manutenção. Isso vale para qualquer tipo de equipamento, inclusive os picadores de madeira.
Estes equipamentos têm a capacidade de processar qualquer tipo de madeira e formato, podendo inclusive, triturar árvores inteiras em poucos minutos. São adaptadas com facas e navalhas especiais, que passam por tratamento para torná-las mais resistentes e com maior tempo de fio.
No entanto, é natural que o desgaste com erosão, abrasão, envelhecimento e outros fatores provenientes do processo reduzam a vida útil dos itens de corte, e por consequência, a eficácia do picador em si. Desta forma, os equipamentos passam a apresentar mau funcionamento, não correspondem com o planejamento de produção e põe em risco a segurança dos trabalhadores.
A manutenção adequada
Para evitar a quebra do processo fabril e manter os picadores em alta rotatividade, existem três tipos recomendados de manutenção dos equipamentos, previstos na ABNT (NBR 5462/1994), que preconiza a segurança e eficiência dos equipamentos através de intervenções corretas e oportunas.
As manutenções previstas são a corretiva, preventiva e preditiva. Cada qual tem seus objetivos e saber distingui-las é fundamental para equacionar a conta citada acima: manter a maior produtividade com o menor custo.
Se a empresa não entende estas particularidades, pode incorrer no erro de manter o equipamento em pleno funcionamento e com segurança, porém gastando mais do que deveria para estas finalidades, ou investindo pouco e tendo uma resposta de produtividade muito baixa do equipamento.
- Manutenção Corretiva
É aquela realizada após uma pane ou falha do equipamento. É a manutenção destinada a recolocar um item em condições de executar uma determinada função. A manutenção corretiva pode ser emergencial, quando há risco de paralisação na produção, ou programada, quando há o entendimento que o equipamento seguirá em funcionamento por um determinado período.
A manutenção corretiva é sempre considerada a pior no planejamento de uma empresa, pois envolve um custo alto e sua execução, em geral, é demorada. Quando o equipamento falha durante as atividades, causa a interrupção do processo ou redução da performance, ocasionando o chamado lucro cessante, prejuízo causado por qualquer interrupção não planejada.
Além disso, a compra de peças de reposição sem planejamento e a contratação de serviços em caráter emergencial também contribuem para o alto custo desta manutenção.
- Manutenção Preventiva
É aquela efetuada em intervalos programados, ou de acordo com critérios prescritos, que busca reduzir a possibilidade de falha ou pane. Fazem parte desta modalidade as inspeções, reapertos, substituição de itens desgastados, limpezas, lubrificação etc. O objetivo é aumentar a disponibilidade do equipamento e sua confiabilidade.
A manutenção preventiva é realizada de forma sistemática, de acordo com um plano estipulado pela equipe de operação, ou ainda, pelas normas indicativas da fabricante. Se tratando de custo e tempo investido, a manutenção preventiva se encontra em um “meio termo”.
Para se colocar em prática é necessário um quadro de funcionários com capacidade técnica elevada, além de um estoque de peças de reposição para atender a demanda. O tempo para executá-la é menor do que a corretiva, por um motivo simples: controle sobre a execução e planejamento.
- Manutenção Preditiva
Esta tem como finalidade garantir a qualidade de serviço desejada, com base no planejamento prévio e técnicas de análise de desempenho, utilizando-se de meios de supervisão ou de amostragem. O objetivo central é reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
A manutenção preditiva encontra falhas em estágio inicial, quando ainda não são prejudiciais ao equipamento. Uma vez encontrada, há grande facilidade de programar ações para evitá-la. Dessa forma, os custos e o tempo investidos são infinitamente menores às demais manutenções, pois ela se caracteriza pela previsibilidade da deterioração do equipamento.
Agora que você conhece melhor os tipos de manutenção, se planeje de forma assertiva a fim de garantir maior eficiência dos seus picadores, sem deixar de promover o investimento adequado e a segurança dos seus trabalhadores. Para mais dicas e novidades, acompanhe a Infasul!
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